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Direção

Dirigir significa interpretar os objetivos e os planos da empresa para os outros e dar as instruções de como executá-los. Trata-se de atuar diretamente sobre pessoas para conseguir que executem as suas atividades.

A Direção constitui a terceira etapa do processo administrativo, depois do Planejamento e da Organização.

Em que nada adianta um bom Planejamento e uma boa Organização, se as pessoas trabalham sem uma orientação coordenação adequadas.

Uma vez definido o planejamento e estabelecido à organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. A direção é a função administrativa que se refere ás relações interpessoal dos administradores com seus subordinados. Ela trata basicamente de relações humanas. Comunicação, liderança e motivação são as diligencias que se devem ter parar dirigir os subordinados para que se comportem de acordo com as expectativas e consigam alcançar os objetivos da organização.

A direção constitui uma das mais complexas funções administrativas, pois envolve:

 

Orientação;

Assistência;

Execução;

Comunicação;

Liderança.

 

A direção está diretamente relacionada com a autoridade e o poder. Isso envolve um processo de influenciar comportamentos, atitudes e sentimentos de outra pessoa ou pessoas.

Por vários meios, entre os quais:

 

Persuação;

Coação;

Sanções;

Recompensas.

 

Surge princípios próprios para que a direção surta efeito esses princípios são:

 

Princípio da unidade de comando;

Princípio da delegação;

Princípio de âmbito de controle ;

Princípio da coordenação.

 

 

Princípio da unidade de comando: cada subordinado deve subordina-se a um superior para evitar duplicidade de comando.

Princípio da delegação : delegar tarefas, tranferir autoridade, e exigencias de resnponsabilidades pela execução daquelas tarefas.

Princípio de âmbito de controle: refere-se ao numero ideal de subordinados que cada chefe ou subchefe pode supervisionar diretamente.

Princiípo da coordenação: todas as atividades devem ser coordenadas e integradas por um objetivo comum.

 

Como vimos para ter direção precisamos de cinco elementos, vamos explicar cada um deles mas antes que tal relembrar-mos:

 

1. INSTRUÇÕES E ORDENS

 

INSTRUÇÕES

 

Como fazer uma atividade ou tarefa, instruir é explicar com detalhes cada passo. Saber instruir não é simples pois cada indivíduo tem seu tempo e pode atrapalhar o andamento da empresa e seu planejamento, deve-se ter cuidado em não perder tempo demais e não deixar o subordinado com duvidada que possam dificultar seu desempenho.

Instrução é um termo com origem no latim "instructĭo" que faz referência à acção de instruir (ensinar, doutrinar, comunicar/transmitir conhecimentos, dar a conhecer o estado de algo). Conjunto de regras ou advertências para um fim.

 

ORDENS

 

Ao que fazer e quando de modo imperativo,as ordens podem ser gerais e específicas:


• ORDENS GERAIS - são aquelas destinadas as pessoas da Empresa, indistintamente, ex.: marcação do ponto, horários, crachás, etc. 

• ORDENS ESPECÍFICAS - são aquelas destinadas a determinadas 
pessoas, ex.: relatório sobre o veículo (motorista), relatorios de compras etc.

Quanto à forma pela qual são transmitidas, as ordens podem ser verbais (ORAIS) ou ESCRITAS:


• ORDENS VERBAIS - são aquelas transmitidas de viva voz direta e sem barreiras, as ordens gerais existe uma comunicação onde se pode tirar duvidas imediatamente.


• ORDENS ESCRITAS - são aquelas transmitidas por escrito, através de alguma correspondência ou documento, não existe comunicação direta e as duvidas são tiradas posteriormente .

 

2. COMUNICAÇÃO

 

Comunicação é o processo de transmissão de informação e compreensão de uma pessoa para outra. Toda comunicação envolve sempre duas ou mais pessoas, pois é um processo de interação de pessoas. A comunicação realiza uma ponte de significados entre duas ou mais pessoas. O fundamental é fazer com que a mensagem seja compreendida, não havendo significa que não houve uma comunicação efetiva.

 

Existem cinco etapas para que o processo de comunicação se torne possível:

 

EMISSOR: é o indivíduo que prentende transmitir a mensagem, que deseja que seu comunicado seja transferido.

 

TRANSMISSOR: etapa que codifica a mensagem, como a voz em seus diversos idiomas, telefone, email, comunicado impresso etc.

 

CANAL: o meio por onde se propaga essa mensagem, numa sala de reuniões, pela linha telefonica contrada, papel, etc.

 

RECEPTOR: é o indivíduo que decodifica a mensagem transmitida, recebendo a mensagem pelos diversos canais de comunicação e sendo capaz de entender a mensagem.

 

DESTINATÁRIO: é o indivíduo a quem a mensagem foi realmente destinada, esse deve receber interpretar e transmitir uma confirmação da mensagem.

 

A Comunicação geralmente sofre ruídos e interferências. Ruídos é uma perturbação em qualquer uma das etapas do processo acima, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem. Interferência é uma perturbação externa que interfere no processo, provocando distorções ou distúrbios.

Nem sempre o que o emissor pretende comunicar é exatamente aquilo que o destinatário interpreta e compreende. E o desafio das comunicações nas empresas é fazer com que isso não ocorra.

Podemos ver dois tipos de comunicação em uma empresa:

 

FORMAL: A mensagem é transmitida e recebida dentro dos canais de comunicação formalmente estabelecidos pela empresa na sua estrutura organizacional. Quase toda a comunicação formal é feita por escrito e devidamente documentada através de correspondência ou formulários. Normativas, regras, funções entre outras comunicações que são diretamente relacionadas ao trabalho são transmitida de formalmente.

 

INFORMAL: Desenvolvida espontaneamente através da estrutura informal da empresa. A comunicação informal veicula mensagens que podem ou não ser referentes às atividades da empresa.

 

3. MOTIVAÇÃO

 

Sendo uma das ferramentas fundamentais motivação estará sempre presente numa empresa, senda nada mais que o motivo pra uma ação. Motivação é um conjunto de fatores psicológicos, fisiológicos, intelectuais e afetivos. Surge de dentro das pessoas, não é imposta.

Como as pessoas são diferentes entre si e reagem individualmente a uma mesma situação, a Direção deve levar em conta essas diferenças individuais e tratar as pessoas adequadamente.

 

Fatores de motivação importantes são:

 

  • Trabalho interessante e que propicie desafios; 

  • Remuneração adequada ao trabalho executado; 

  • Oportunidades de progresso e crescimento na empresa; 

  • Reconhecimento por superiores e colegas por um bom trabalho realizado.

 

TEORIA DOS DOIS FATORES – HERZBERG

 

A Teoria dos dois fatores foi formulada e desenvolvida por Frederick Herzberg, a partir de entrevistas feitas com 200 engenheiros e contadores da indústria de Pittsburgh. Estas procuravam identificar quais as consequências de determinados tipos de acontecimentos na vida profissional dos entrevistados, visando a determinar os fatores que os levaram a se sentirem excepcionalmente felizes e aquelas que os fizeram sentirem-se infelizes na situação de trabalho.

 

Fatores Higiênicos: Ou fatores extrínsecos, pois se localizam no ambiente que rodeia as pessoas e abrange as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Como essas condições são administradas e decididas pela empresa, os fatores higiênicos são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham os regulamentos internos, etc. São fatores de contexto e se situam no ambiente externo que cercam o indivíduo. Contudo, de acordo com as pesquisas de Herzberg, quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação e, quando a elevam, não conseguem sustenta-la elevada por muito tempo. Porém, quando os fatores higiênicos são péssimos ou precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.

Os estudos de Herzberg levaram a conclusão que os fatores que influíam na produção de satisfação profissional eram desligados e distintos dos fatores que levaram a insatisfação profissional. Assim, os fatores que causavam satisfação estão relacionados a própria tarefa, relações com o que ele faz, reconhecimento pela realização da tarefa, natureza da tarefa, responsabilidade, promoção profissional e capacidade de melhor executá-la. Por outro lado, constatou-se que os fatores causadores de insatisfação são fatores ambientais, isto é, externos à tarefa, tais como: tipo de supervisão recebida no serviço, natureza das relações interpessoais, condição do ambiente onde o trabalho executado e finalmente o próprio salário.

 

 

4. LIDERANÇA

 

Liderança é a capacidade de influenciar outras pessoas para que elas executem determinadas tarefas, atividades ou processos.Para dirigir pessoas, deve-se influenciar os seus comportamentos. Exitem três fatores de liderança que influem na capacidade de liderar, são elas:

 

POSIÇÃO HIERÁRQUICA: Quanto mais alta a posição hierárquica, maior força de liderança oferecida pela estrutura organizacional ao administrador.

 

COMPETÊNCIA PROFISSIONAL: Resultante dos conhecimentos gerais, culturais, e específicos ( cultura técnica) que o administrador possui. Quanto maior a competência profissional, maior a força de liderança que o administrador possui.

 

PERSONALIDADE: Qualidades pessoais, como seu temperamento, caráter, relacionamento humano, inteligência, compreensão.

 

Existem três tipos de liderança distintas:

 

AUTOCRÁTICA OU AUTORITÁRIA: Onde o lider toma as decisões de forma imposta e não democrática, não a explanação ou justificativa. Os subordinados não tem liberdade de atuação.

 

LIBERAL OU LAISSEZ-FAIRE: O líder se omite não se impondo havendo um total e completa liberdade de atuação, não existe explicações e definições por se entender que o grupo ja esta pronto para executar as tarefas sozinhos, mais usada no meio de criação onde os subordinados precisam de trabalhar com o intelecto.

 

DEMOCRÁTICA: É permitido e deve haver a participação dos subordinados, com opiniões e palpites, ficando em um meio termo entre as dois tipos de liderança já citados, pode ser definida também como participativa ou consultiva, o líder é responsável por dirigir as opiniões para que na prática atinjam os objetivos esperado

 

 

TEORIA DE BLAKE E MOUTON

 

A preocupação deve se estender sobre as pessoas e a produção da empresa, para Blake e Mouton o fundamental é que a liderança pense nas duas situações para que exista um melhor resultado. Foi então criado por eles uma grade gerencial baseado nas duas dimensões, preocupação com as pessoas e precupação com a produção denominada visão bidimensional do estilo de liderança acompanhe o gráfico abaixo:

TEORIA DOS DOIS FATORES – HERZBERG

 

A Teoria dos dois fatores foi formulada e desenvolvida por Frederick Herzberg, a partir de entrevistas feitas com 200 engenheiros e contadores da indústria de Pittsburgh. Estas procuravam identificar quais as consequências de determinados tipos de acontecimentos na vida profissional dos entrevistados, visando a determinar os fatores que os levaram a se sentirem excepcionalmente felizes e aquelas que os fizeram sentirem-se infelizes na situação de trabalho.

 

Fatores Higiênicos: Ou fatores extrínsecos, pois se localizam no ambiente que rodeia as pessoas e abrange as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Como essas condições são administradas e decididas pela empresa, os fatores higiênicos são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham os regulamentos internos, etc. São fatores de contexto e se situam no ambiente externo que cercam o indivíduo. Contudo, de acordo com as pesquisas de Herzberg, quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação e, quando a elevam, não conseguem sustenta-la elevada por muito tempo. Porém, quando os fatores higiênicos são péssimos ou precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.

 

Fatores Motivacionais: Ou fatores extrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Assim sendo, os fatores motivacionais estão sobre controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Os fatores motivacionais envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de auto-reavaliação e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.

 

Cada uma das dimensões são avaliadas por meio de uma escala de 1,9. levando em consideração cinco posições chaves sendo elas :

 

Estilo 1.1 - Apresentam pouca preocupação com as pessoas e com a produção. Denomida liderança empobrecida, tem pouca paticipação ou nenhuma, contribuição neutra. Limita-se a transmissão de informativos dos superiores ou externas sem interpretação própria dos fatos, se extinguindo de qualquer problema ou culpa.

 

Estilo 9.1 - Ênfase exagerada nas tarefas em detrimento do lado humano, interferência mínima das pessoas na organização, baseada principalmente na autoridade e obediência extrema. Liderança autocrática, acompanhando de perto como o trabalho está sendo executado. Este acompanhamento é utilizado não para auxiliar o grupo de trabalho e sim para certificar-se se as atividades estão sendo desenvolvidas conforme o definido.

 

Estilo 5.5 - Exigência mediana da capacidade do seu grupo de trabalho, com complexidade de tarefas de grau médio, situando-se no meio termo acompanha o desempenho dos subordinados e faz ajustes para que não haja sobrecarga de trabalho. A função deste gerente consiste em remanejar tarefas que estejam atrapalhando o bem-estar do ambiente, evitando conflitos desnecessários.

 

Estilo 1.9 - Cuidadosa atenção às pessoas em detrimento das tarefas, as necessidades humanas devem prevalecer, mesmo que para isso a organização sacrifique seu desempenho. Os padrões e normas de produção são estabelecidos em níveis mínimos de exigência de esforço do grupo de trabalho, localiza-se próximo ao grupo sempre preocupado com o bem-estar pessoal destes. E mais um participante do que realmente líder.

 

Estilo 9.9 - Busca o máximo de rendimento das pessoas através da unidade de esforços, com ações conjuntas dos grupos preservando a motivação e intengrando os objetivos da organização com confiança e respeito mútuo. Mantém-se informado sobre o andamento do trabalho, comunicando-se constantemente com o grupo e discutindo melhores formas de executar as tarefas. Ênfase no todo pessoal e produtivo, muito difícil de ser encontrado e mantido numa empresa por se dedicar o máximo o tempo todo.

 

5. COORDENAÇÃO

 

Coordenar significa unir e harmonizar todas as atividades e esforços de diferentes pessoas ou órgãos da Empresa. A importância da Coordenação reside no fato de que todas as atividades de uma empresa precisam ser integradas e sincronizadas para que os seus objetivos sejam alcançados plenamente, tendo em vista um objetivo comum. Se apenas algumas pessoas ou órgãos funcionam bem, os objetivos empresariais podem ser sacrificados.

A coordenação está presente ao desempenho de todas as funções administrativas, a necessidade de sincronia entre as funções é importante para que cada elemento na empresa compreenda melhor a forma e se atingir os objetivos propostos só surtirá efeito quando todos os elementos conhecerem o objetivo dominante da empresa.

 

 

Fatores Motivacionais: Ou fatores extrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Assim sendo, os fatores motivacionais estão sobre controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Os fatores motivacionais envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de auto-reavaliação e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.

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